16.12.07

Olhando o amor!

Ela era virgem, sexualmente falando.
Mas também era linda de morrer. Olhos verdes escuros que brilhavam, cabelos louros escurecidos encaracolados em canudos que lhe cobriam os ombros e uns lábios cheios sem serem carnudos. Os seus ombros delicados e brancos convidavam a serem tocados mas, devido à sua condição, só para serem vistos.
Nesta situação estávamos ambos, olhando-nos com os olhos cheios de desejo mas proibidos pela situação dela.
Estávamos nus, sentados na cama frente a frente, cada um em cima das pernas com os braços apoiados nas coxas. Fitávamo-nos em silêncio, desejando, cobiçando, atiçando. Pequenos sorrisos abafados associados a pequenos baixar de olhos como se estivéssemos envergonhados.
Por incrível que pareça, embora estivesse com uma tesão mental de rebentar, ele ainda se mantinha relativamente calmo, só se vendo a sua cabeça rosada por entre as pernas
Então, deslizou a sua mão até ao seu Monte de Vénus bem aparado e tocou-se. Observei enquanto a sua mão desaparecia entre as suas pernas bem apertadas uma na outra. As suas coxas moviam-se lentamente enquanto olhava para mim. As suas pernas abriram-se lentamente, como que em câmara lenta, tal qual uma ginasta em apoio nas nádegas e as suas pernas a desdobrarem-se graciosamente. Ficou em posição de pernas afastadas e esticadas. Podia agora ver tudo, tudo mesmo. Com as duas mãos pressionou na zona superior e pude ver os seus lábios afastarem-se ligeiramente. Agora sim, senti-o vivo! Mexeu-se cabeceando o ar! Era como um animal preso a querer alcançar a sua presa, e não podia!
Enquanto mantinha uma mão pressionante, a outra passou em toda a sua extensão desde a base até ao clítoris e começava a ficar húmida. Mostrou-me a língua, desafiando-me sabendo que não podia responder ao desafio. Levou o dedo à boca e humedecendo-o, logo o desceu novamente. Soltou um pequeno gemido. Deitou-se de costas e de pernas flectidas lateralmente, esfregou-se de mão aberta. Enquanto a outra apertava os seus seios duros de mamilos espetados. Enquanto isso, iniciei lentamente um movimento masturbatório pois queria observar em êxtase até ao fim. Ouvia da sua boca palavras como “penetra-me”, “anda… isso… mais fundo”, “Oh! Que bom!”, mexe-me”, “beija-me”, e enquanto dizia isso, os seus movimentos tornavam-se mais rápidos. As suas costas arqueavam-se elevando o ventre de encontro ao ar violentamente quando o seu dedo a penetrava de quando em vez.
Esta forma de fazer amor é diferente, mas o prazer pode ser igualmente intenso… para ambos! Eu adorava ver e ela adorava ser vista! Era uma simbiose perfeita!
Todo eu estava louco de tesão. Só me apetecia levantar e penetrá-la forte. Estiquei as pernas e comecei eu também a acelerar os movimentos enquanto ela me observava agora também. De olhos nos olhos, em sintonia, acelerámos até que se veio. Da dentro de si escorriam sucos que encharcavam os lençóis, e eu, quando ela pôde observar-me, vim-me, juntando aos seus os meus sucos.
A olhar um para o outro, rimos os dois por mais uma noite de amor.
Estranha forma de amar?!...

Um comentário:

luafeiticeira disse...

Sim, a visão um do outro a masturbarem-se é fruto de muito prazer...
Se quiseres ler a versão masculina do Conto erótico, mas ao Contrário...
beijos femininos