28.2.07

O mistério da tesão

O mistério dá-me tusa.
A ideia de conhecer alguém, entrar numa casa de banho, levantar-lhe a saia e dar-lhe uma rapidinha com somente trocares de olhares, excita-me. A ideia de encontrar gajas que pensem e sintam as "minhas" necessidades, que disfrutem e deixem disfrutar, que gostem de foder pelo prazer de foder, que escorram pelas pernas abaixo os sucos deliciosos do prazer só de olhar para o outro em êxtase carnal, excita-me.
Serei só eu?

Oh! Como preciso...

Foda-se, que preciso foder e rápido. Tenho o meu caralho à fome, e tanta gaja boa por aqui. Elas são imagens de rabinhos, de rapadinhas lindas e de mamas saborosas, que depois de aqui estar tenho que ter um encontro "punhetal" de primeiro grau.
Gajas, gaijas, santas e meretrizes, coloquem mais fotos lindas (e alguns relatos tipo rapidinha) para que o mantenha em forma enquanto espero a próxima experiência imediata.

24.2.07

Cara e Coroa

Aquele assento do carro já conhecia mais histórias, se ele falasse. Mas como não fode... desculpem, pode, fodo, desculpem outra vez, conto eu.
Já tinhamos dado uma, mas ficámos assim, com ela a dizer "Não tires, deixa ficar. É bom.". E ficámos.
Conversámos com ele lá dentro, num abraço sem mãos, numa cumplicidade latente no escuro pouco iluminado do luar.
Assim estávamos quando pela manutenção do "calor" os "calores" subiram.
Quase sem o tirar (e ainda estou para perceber como conseguimos), virou-se e colocou-se de gatas, suspirando para que a penetrasse por trás. Aquela visão para mim é divinica, um rabinho alçado, reguinho preparado e relaxado e aqui vamos nós à aventura. E fomos.
A viagem foi longa e cada vez mais acelerada. Veio-se e veio-se e eu sempre a dar, a cavalgar cada vez mais depressa. Vindo do nada, uma expressão sua conseguiu acelerar-me para a velocidade da luz (por vezes falar estraga, mas uma frase bem dita pode significar a luz) "querido, hoje estás imparável!".
Ui! Como aquilo foi bom de ouvir, especialmente porque sentia que estava mesmo imparável.
Vim-me, e vim-me bem. Mais uma vez, foi muito bom, muito bom mesmo.
Ela sabia como me atingir os pontos certos, os meus pontos g's, e nem sempre eles são físicos.
Nós fomos a cara e a coroa da mesma moeda. Sinto saudades.

20.2.07

Tristeza? Felicidade? ou Felisteza?

As almas que gostam de falar, quando se sentem sem inspiração, estranham, duvidam e questionam o que as rodeia e o porquê das coisas. Quando se está triste perguntamos pela felicidade, quando se está alegre perguntamos porque não somos como quando estamos tristes.
A vida é um círculo ligeiramente achatado que se molda consoante as disposições: mais redondo se estamos trites ou alegres, menos redondo quando estamos num meio termo.
Porque será que quando estamos tristes não vemos isso como uma pausa na felicidade, que quando retornar, virá viva e forte, podendo ser assim a tristeza o princípio da felicidade?

Ao ar livre

Encontrámo-nos. Ela estava triste, precisava desabafar. Falámos por um bocado, beijámo-nos, acariciámo-nos, mas faltava algo.
"Vem fazer amor comigo" disse.
Surpreso pela hora, hesitei, mas fui. E ainda bem que fui.
Lambeu-me dentro do carro, mas a noite estava linda, e como estávamos apertados, saímos para fora.
Baixou-se, e numa posição espectacular, joelhos para os lados e semi-nua, lambeu-me, chupou-me, fez escorregar os dedos pelo meu pau de uma maneira que quase me vim (de referir que estávamos bem perto de uma discoteca, e embora o local fosse num cantinho, uma estrada passava bem por trás e não era assim tão improvável alguém passar. Ah! E estava lua cheia!).
Virou-se dando-me o seu cuzinho a ver. Lindo!
Penetrei-a bem fundo em pé. Que loucura!
Não estava bem, pois não tinha onde se apoiar. Fez-me andar. Apoiou-se num pinheiro, e semi-dobrada para a frente, continuei a penetrá-la por detrás.
Não estivemos muito tempo, mas o suficiente para nos virmos os dois de uma forma extraordinária. Nunca tinha estado nem feito nada assim. Foi louco, mas senti-me bem. Se calhar é isso a loucura, sentirmo-nos bem.
Rimo-nos. Abraçou-me (é algo de onde retira muito prazer, do abraço).
Já se ria, o que quando chegou ao pé de mim não fazia. senti-me bem também por isso, por ter conseguido dar prazer para além do acto físico.
Oh! Como eu amei aqueles momentos! Senti-me Homem, Macho Alfa, que domina a planície e tudo o que está definido pela sua fronteira, não pela força mas pela sensibilidade que a escolha livre e voluntária proporciona.

19.2.07

Descoberta e perda

As paixões proibidas
são aquelas que por vezes nos cegam
e nos abrem as portas de um mundo novo
que ali estava debaixo dos nossos olhos.
Novas sensações, segredos e amores
novos desejos, pensamentos e calores,
onde antes por vezes o frio reinava
e as cartas de baixo valor moravam sem sabores.
Foste a chave do meu portão,
a luz que ilumina a escuridão,
foste corda no meu cais,
fizeste-me sentir que era nuito mais,
alguém com valor.
Fizeste-me rir, voltar às origens de quem sou,
lembrar-me do que fui e de quem quero ser,
e no fim, foste também
aquela que me levou de volta.
Para ti - Não te guardo maus desejos, terás sempre um lugar no meu coração.

17.2.07

O que eu gostava?...

Gostava de chegar a casa e encontrar-te só em lingerie.
Gostava que me recebesses em silêncio e que me calasses se quisesse falar.
Gostava que tocasses os meus lábios com o teu dedo, me agarrasses a mão e me conduzisses até ao teu ninho entre pernas.
Gostava que me segurasses pela mão e, virando costas, me levasses para o quarto.
Gostava que me deitasses na cama, despisses lentamente as tuas duas peças de roupa e te tocasses lentamente enquanto vias o meu pau começar a emergir das cuecas.
Gostava que me dissesses baixinho "toca-te... deixa-me ver-te tocar... enquanto eu me toco.".
Gostava que depois te aproximasses devarinho e, ajoelhando-te, me chupasses todo, da cabeça até às bolas, ao mesmo tempo que me massajavas junto ao anús.
Gostava que depois te abrisses completamente e me empurrasses a cabeça fundo na tua cona gritando e gemendo por mais e mais.
Gostava que depois levantasses as ancas da cama e me deixasses penetrar enquanto me olhavas de baixo para cima e me vias enlouquecer.
Gostava de me vir uma e outra vez contigo.
Gostava tanto... mas não estás aqui.

13.2.07

Bem perto da estrada

Mais uma vez encontrámo-nos fora da cidade, e precisávamos de um sítio calmo para parar. Mas por mais que procurássemos, menos encontrávamos. Se calhar era por ser meio da tarde, não sei.
Depois de muito procurar, decidimos que tinha de ser. Parámos os carros lado a lado, e saltei para o carro dela. Falámos, beijámo-nos, rimos e conversámos para matar saudades. Olhámos em volta, e pensámos que se calhar não era o melhor sítio para estar, mas algo mais alto falou. Tinha uma saia comprida que depressa subiu para imediatamente descer por completo. O seu fio dental excitava-me como sempre me excitou, adorando tocar-lhe por trás e escorregando lentamente abrindo as suas nádegas com a mão. Que delícia!...
Enquanto fazia este movimento, a sua cabeça desceu e encontrou-me altivo e cheio de presunção, como que a dizer "chupa-me, preciso dos teus lábios!". E assim fez como tão bem sabia fazer. Não olhei, deixei-me ir de olhos fechados. Agora que recordo, acho que nunca olhei, mas a imagem ninguém ma tira.
Empurrei-a para trás e deixei-a abrir as pernas para mim mostrando-me a sua cona que escorria (e como ela escorria) e lambi-a, chupei-a, mamei-a até que se veio acompanhada de gemidos e suspiros que me faziam subir a tesão em espiral. Delirei, como sempre me fez delirar.
Sentou-se em cima de mim. Ela gostava de o fazer, de olhar para mim enquanto em posição agachada no banco subia e descia devagar, gemendo, beijando-me e acariciando-me a cabeça, as orelhas, tudo. E ao mesmo tempo sorria. Aquele sorriso, aquele som leve misturado e intervalado com os suspiros, fazem-me subir ao céu, e ela sabia-o. Ainda agora que escrevo e me recordo, aqueles sons na minha cabeça estão-me a excitar e a desejar estar contigo... com ela outra vez.
Algumas vezes, camponeses passavam por trás dos carros, à distância não mais de 10 metros, mas o calor era tal que nem queríamos saber.
Continuou a montar-me (sim, não me importo de ser fodido por elas) até que mais uma vez se veio ao mesmo tempo que eu. Qualquer foda dada com ela era sempre real.
Como sempre, encostava-se para o lado, ficando com as pernas semiabertas como se não tivesse força para as fechar. Olhava-me nos olhos e abrindo um ligeiro sorriso sem som, comunicava.
Saímos do carro só com a camisola e limpámo-nos. Acho que se o tivéssemos feito no carro daria mais bandeira.
Ainda era de tarde, mas não era tarde. Só depois percebemos onde estávamos, a menos de 100 metros de uma estrada nacional, numa via de acesso. Mas e depois? Uma real foda real valeu bem a pena!

11.2.07

Os primeiros 100%

Era noite. Depois de jantarmos com amigos, eu com os meus, ela com os dela, encontrámo-nos. Fomos para um sitio recatado, boa paisagem e comecámos a beijarmo-nos ao som de uma música que cada vez mais parecia desaparecer. A febre começou a subir e os corpos a aquecer.
Calças abertas de ambos e assim ficámos a masturbarmo-nos mutuamente. Veio-se como uma louca.
Como que a deseperar disse-me "fazes amor comigo ou não?".
Sentou-se em cima de mim e deixou-se penetrar sem dificuldade, tal era o fogo que a consumia... e a mim.
Os seus gemidos eram música nos meus ouvidos, o que me deixava com uma tesão indescritível.
Mantivemo-nos assim por tempos que pareceram intermináveis até que explodi dentro dela. Já não me vinha assim há muito tempo e foi bom, foi muito bom mesmo, especialmente porque foi recíproco e verdadeiro.
Deixámo-nos cair para o lado e assim ficámos a escutar o nosso silêncio, só cortado pelos risinhos que saíam de nossas bocas suspirantes. Riamos e arfávamos, o que se tornava um exercício estranho e engraçado.
A noite já ia madrugada e estava na hora... Fomos embora com a certeza de que tínhamos alcançado algo de muito bom e diferente.

10.2.07

O primeiro encontro

Morávamos na mesma cidade, mas as condições de cada um de nós não nos dava muita liberdade.
Aproveitámos e encontrámo-nos fora. O sítio era no campo e possuia uma paisagem magnífica que só reparei no fim. Seria das hormonas? Seria do extase? Não sei, mas sentia-me muito bem.
Entrei no carro dela e conversámos. Nunca antes tinhamos estado tão próximos e tão à vontade como naquele momento, e no entanto parecia que estávamos no meio de uma multidão. Beijámo-nos pela primeira vez. Foi lindo. Continuámos assim durante um bom bocado, enlaçados naquele abraço que se iniciava nas nossas línguas.
Não sei quem foi primeiro, mas quando dei por isso, estava a ser acariciado e a acariciá-la. Ela estava em brasa. Por cima das suas calças sentia aquele calor abrasador que me aquecia a mão. Nunca tinha sentido nada assim. A sua excitação excitava-me quase ao ponto de eu próprio atingir um climax inesperado. O prazer era demais... para ambos.
Abriu-me as calças e tirou o meu pénis para fora. Massajou-o suavemente e depois mais depressa. Fiz o mesmo com ela. A sua cona estava a escorrer quando lhe toquei, e mais ficou. sentia-a crescer de excitação até que se veio, colando-se mais ainda à minha boca. Acalmou, mas não estava satisfeita.
Chupou-me como nunca fui chupado. Foi pura e simplesmente uma experiência inolvidável. Quando me vim gritei, suspirei, amei, e, desde esse momento, apaixonei. O seu carro ficou lindo, branquinho.
Ficámos ali a observar a paisagem como já referi, enquanto nos limpávamos devagar como que a prolongar o momento, ao mesmo tempo que sorríamos como dois adolescentes sem saber bem porquê.
Fomos embora na esperança de que aquilo pudesse acontecer outra vez... e aconteceu!...

A minha primeira vez

Hoje inicio a minha viagem por estes caminhos tão pouco desbravados (ou não...).
Depois de ouvir a Felina na Prova Oral, e de ler o seu blog e outros semelhantes, achei que também eu poderia e devia partilhar algumas das minhas experiências.
O sexo faz parte de mim todos os dias, penso nele todos os dias, e sinto falta dele todos os dias. Não sei porquê, mas sinto que respiro sexo por todos os poros. No entanto, a minha existência não me permite ser explícito e exuberante, não porque não possa, mas porque me auto-imponho.
Por isso, este espaço que agora crio, mais do que ser para os outros, é para mim mesmo, como forma de libertação e de exuberância pessoal.
Hoje ainda estou a beber a excitação de ter criado este bocadinho da minha identidade secreta, como um menino que encontrou um rebuçado. Vou vivê-lo como o meu pequeno segredo, a somar àqueles que aqui pretendo descrever.
Até breve, tigres, leões, leoas, reis e rainhas.