28.5.07

Deception

Dentro dos seus castelos, os reis sempre tiveram conspiradores para os derrubar e tomar as suas rainhas e as suas terras. Aqueles que duravam mais tempo eram aqueles que sabiam antecipar as movimentações internas inimigas e eliminavam os seus detractores.
Sinto-me um rei (sou King Hidden) a quem acabou de ser lançada uma armadilha mortal, um chamamento de sereia que urdia atrair-me para o fosso e fazer-me perecer.
To be a king is to have long lone nights, where the mist hides the moon and reveals our enemies. To endure the hard hash moments is to be able to set aside what clouds our thoughts and might blur our faith: we shall overcome.
If others want to belong, pay tribute and prove innocence, if not, a king always has his castle...

Guias escondidos

Por vezes anda-se num limbo de certezas que o não são. Escondemo-nos na capa de que realmente conhecemos o que nos rodeia.
Não gosto de quem se passa por quem não é, pois julgo ser perito em descobrir isso nos outros (nunca me engano e raramente tenho dúvidas faz lembrar alguém?) e por isso mesmo os meus sentidos ficam alerta quando algo se desvia da norma, nem que seja por milímetros.
Depois disso, mesmo que me tenha enganado, todo o jogo se reinicia, só que mais demorado.
Até pode ser que seja deliberado, para me levar a novos destinos, mas se não há aviso prévio, é mesmo fo***o e fico de pé atrás.
Pode parecer enigmático, mas precisava de explorar este ponto. Quantos de vós já tiveram esta sensação de estar a ser sondados e conduzidos por guias que não são os que "contratámos"?

27.5.07

Amantes cósmicas e prazeres terrenos

Gosto de dar, mas o mundo não está preparado para mim, nem eu tão próprio!
Vejo e ouço tanta alma parecida comigo, que nutre desejos e vontades de expandir os seus horizontes de intervenção por níveis nunca antes explorados.
Mas esses níveis surgem por vezes associados a restrições, só surgem porque não os podemos concretizar, ou pelo menos com total liberdade. Acho que gosto de sexo, de uma forma ulterior, que nem eu mesmo percebo.
Um poeta um dia disse, e não vou dizer ipsis verbis, pois não me lembro, mas a ideia é a seguinte:
"Tu és aquela que eu quero ter a meu lado, a minha amante cósmica!", mas isto é dito por alguém que gosta(va) de estar ligado a todos os outros na terra, de beber os prazeres terrenos sem limites ou restrições. É uma posição egoista, bem sei, queremos o céu e a terra, a segurança da estabilidade e a liberdade da insegurança...
Que drama!...

Cast away

A minha vida é dividida entre dois lugares e dois espaços. Num deles estou sempre só, e é aquele onde passo mais tempo. Os dias passam devagar, e as noites ainda mais... sem ninguém com quem conversar ou partilhar...

Há por aí muitas almas gémeas?

23.5.07

Os super heróis a "cores"

Hoje coloco duas questões:

1. Se descobrissem quem eu era, seriam a minha Lois Lane ou o meu Lex Luthor?

2. Na possibilidade de terem um(a) amigo(a) colorido(a), o que faziam?

P.S. Lembrei-me de perguntar...

20.5.07

Orgasmo Privado

estou no chuveiro. Deixo a água quente escorrer pelo corpo. Apetece-me atingir um orgasmo privado. Toco-o, acaricio-o, massajo-o bem devarinho pensando em ti... para que o prazer vá crescendo... e ele também!
Puxo bem para trás todo o prepúcio, libertando a glande que já está inchada. Toco-lhe e uma sensação que não tem descrição percorre-me. Recuo as ancas ao mesmo tempo, acto reflexo que não se controla. Coloco a mão toda à sua volta, e desço até à base, agarrando-os aos dois ao mesmo tempo. Aperto... é bom! És tu que estás aqui!...
Pequenos liquidos começam a surgir que, misturados com a água, ganham alguma viscosidade. Os movimentos tornam-se mais rápidos e fáceis.
Toco no meu peito, imagino a tua lingua... empurro as ancas para a frente penetrando-te... estás mesmo aqui!...
Acelero os movimentos, o êxtase está perto, não vou prolongar mais esta ânsia! É isto que quero! É isto que quero agora! Quero-te a ti e quero-te agora! Já!...

Até à última gota...

Lembrei-me há uns dias de alguem que fez parte da minha existência por um breve período de tempo e que estava escondida nas minhas memórias.
Já aqui falei de bons fellatios que recebi, e do melhor que tive, mas aquele que, bem vistas as coisas, me marcou mais, foi o que a Sra. F. me fez.
Quando era mais novo tinha que viajar diariamente de comboio, e nessas viagens encetei conversa com uma senhora que na altura me excitava bastante. Era uma mulher alta e bem generosa de formas, mas usava roupas um pouco justas, o que lhe realçava mais essa generosidade.
À medida que conversávamos fui entendendo que nutria "simpatia" por mim, e eu "nutria" simpatia por ela. As coisas foram andando, até que um belo dia, aproveitando a possibilidade de viajarmos de carro os dois, fomos para um sítio discreto. Conversámos, e o mais "estranho" foi que não me deixou excitá-la. Ainda hoje não sei porquê, pois não me disse, talvez estivesse na altura do mês, quem sabe...
Mas o que aqui vos venho descrever é o que fez a seguir. Abriu-me as calças, e agarrando nele, me proporcionou as primeiras boas e reais sensações que um bom fellacio pode dar. Lambeu-me muito... e bem, e assim esteve, massajando, e eu aguentando pois queria saborear aqueles momentos muito e mais tempo.
Mas aquilo que sentia, o calor que me consumia foi demasiado, e o climax aconteceu. No final, nada sobrou. Tudo tinha sido consumido... bebera-o até à última gota! Foi maravilhoso, não tão intenso como outro(s) que já tive, mas o verdadeiro primeiro, a minha desfloração fellaciana.
Depois, afastámo-nos, em produto dos dois, e não de um só, e não sei porquê. Lembro-me porque vi alguém muito parecido com ela, e não me importava de estar outra vez com ela, para ser eu a proporcionar e saborear um bom cunnilingus.

19.5.07

Os perdidos

Quando se atinge notoriedade, alguns têm tendência a esquecer quem nos serviu de apoio no inicio seja do que for.
Uns sim, outros não, e sentem de sobremaneira quando alguém faz isso.
Uns parecem deixar de ter tempo para conversar, passar tempo connosco, de partilhar emoções e sentimentos como faziam.
O máximo que alguns podiam fazer era deixar uma mensagem a dizer para não voltar a contactar, não prolongando algo que é já "penoso": a sensação de perda.
Para todos quantos leiam este post, e sintam que podem estar nesta situação, mesmo que não conscientemente, remedeiem, pois doi muito. Escrevam a dizer que ainda não se esqueceram ou escrevam a dizer que não escrevam mais.
Bem Hajam, caros postantes da blogosfera.

6.5.07

Gajos versus Gajas

E se de repente os homens começassem a ter dores de cabeça no exacto momento em que quisessem ter relações, sair ou conversar?
Pois, as mulheres queixam-se de falta de atenção, de que os homens são uns animais sem sensibilidade, mas quando eles estão mais carentes, mais sensíveis, elas podem tornar-se verdadeiros "animais" e serem iguais ou piores do que eles.
Bem sei que os dois sexos são diferentes, que pensam de maneira diferente, mas há algo que me deixa perplexo, e ninguém reflecte sobre isso (pelo menos com quem falo):
- Se um homem quer que a mulher faça as coisas à sua maneira é machista e autoritário;
- Se a mulher quer que o homem faça as coisas à sua maneira é sensatez e lucidez.
Para a mulher, o homem devia sempre fazer o que ela quer, seguir os seus desejos e caprichos, fazer as coisas à sua maneira, ir onde ela quer, em suma, mudar a sua maneira de ser em função da sua própria maneira de ser (não que o admitam!). Se o homem faz o mesmo: insensível, nunca dá carinho, nunca vai aos sitios que ela quer ir... MACHISTA! Mas quando o homem precisa (sim, é verdade, o homem tem necessidades também, por vezes mais básicas, mas tem!): não me respeitas, não me apetece, doi-me a cabeça, estou cansada...
O único senão disto tudo (e perdoe-me quem me ler e a quem eu ofender) é que a mulher consegue tudo com mais facilidade, dentro e fora de casa.
Exemplo final: Um casal entra num clube; o homem olha para uma mulher e a companheira ataca-o logo "para onde estás a olhar?"; a primeira coisa que a mulher faz é olhar para a concorrência que existe nesse clube, e nós nem piamos.
Pois é, machos, se de repente começássemos a ter dores de cabeça, em pouco tempo tínhamos mesmo "dores de cabeça"... e de pescoço!

Os Homens são tótós? (Visão masculina)

Dasse! Não se pode viver com elas nem sem elas, e é bem verdade!
Coloquei um post e sem querer foi de encontro a um post de teor semelhante, mas contrário, publicado noutro blog.
Só que nesse post, as meninas queixam-se de que os gajos demoram muito tempo, não têm inciativa, que são tótós, enfim, todos os nomes que se pode imaginar para aqueles que não se atiram de cabeça.
Mas os "tótós" queimados de gajas quentes têm medo! E passo a explicar.
Gaja boa, interessante, menos boa ou até menos má, têm um "poder" hoje que é diferencial. Vejamos duas... bem, ou três perspectivas da coisa.
1º A gaja não dá sinais mas vamos em frente. Podemos ser enxovalhados com a impertinência de pensarmos que tinhamos alguma hipótese; todos os amigos e amigas ficam a saber (não tem que ser assim, mas pode ser);
2º A gaja dá sinais, mas que não são sinais, e vamos em frente. Dá-nos tampa porque não deu sinais nenhuns, só falava assim, só tocava assim no braço porque somos amigos. Resulado: A nossa autoestima fica em baixo porque falhámos na apreciação e depois começamos a duvidar da nossa capacidade de interpretar os sinais;
3º A Gaja dá sinais mas, pelo que dissemos no 2º, não vamos. Resultado: somos tótós.
Se as mulheres querem assim tanto como nós, porque havemos de ser nós a avançar primeiro, porque havemos de ser nós a sujeitarmo-nos à nega, tanto mais que a probabilidade de levar uma nega por parte de um homem é quase nula (a menos que estejamos a falar de "outro homem")?
Pois é Gajas, falar é fácil, e se tivessem passado por muitas coisas que os homens passaram, se calhar também eram tótós, e avançavam com mais calma.
Mas este post não abarca todas as situações, e há-as que são demasiado evidentes para não ver, mas as Mulheres deviam olhar com mais condescendência para algumas hesitações masculinas, pois um ego destruído leva anos a consolidar de novo, e a mulher, em toda a sua magnificiência pode pedir sem dar a face, dizer sem ser condenada, pois um homem gosta sempre de ser desejado e sentir-se desejado, levando isso como um cumprimento e não uma afronta.
Pois é, Gajas, os homens não são tótós, são é fruto do vosso próprio comportamento. Cabe-vos a vós mudar-nos outra vez...

5.5.07

Hei-de ter-te, ai hei-de hei-de

Já alguma vez se "afeiçoaram" a alguêm que trabalhasse no mesmo sitio que vocês?
Conversavam, brincavam, mas pela posição que cada um ocupava e a sua posição na vida, nunca arranjaram tempo para avançar mais?
E pior que isso, um dia, quase no fim da vossa estada nesse sitio, lançar para o ar um convite para tomar qualquer coisa, e essa pessoa aceitar?
E no fim, na despedida, dois beijos surdos despertarem a mente dos dois ao mesmo tempo, abrindo a caixa de Pandora?
E depois querer mais, mas já não haver tempo nem "espaço" de manobra para tal?
E ter vontade de "subir" e encontrá-la de novo, só para sentir aquele formigueiro miudinho da criança travessa que faz uma traquinice (e olhem que era uma verdadeira traquinice!)?
A distância afastou dois desejos que são um só, nos silêncios que partilhámos proferidos nas palavras que dissémos, e em ambos as mesmas limitações que tornaram mais forte o desejo. Ainda hoje lembro aqueles beijos que dando não demos, aqueles sorrisos que trocámos que pareciam inocentes na incerteza que ambos partilhávamos, nas despedidas de duas pessoas que naturalmente não se despediríam, e mais, isso acontecer quando ninguém estava por perto.
Porque só "abri" os olhos tão tarde?
Será por o português só trabalhar bem sob pressão?
Pois bem, verdade ou não, fo**-me, foi o que foi!