12.12.07

Um conto à época.

Há muito que éramos amigos, eu, a minha companheira e a M..
Notava-se que havia algo no ar entre elas, mas intui que fosse algo de cumplicidade feminina dirigida no sentido masculino.
Então, um dia, enquanto pensavam estar sozinhas na cozinha, quando entrava, surpreendi sem ser visto, ambas num abraço, uma atrás da outra, roçando-se e beijando-se no pescoço.
Bem!... Devo dizer que, naquele momento, um cocktail de emoções disparou, com a respectiva erecção espontânea imediata. Recuei, voltei para a porta, e fiz barulho, anunciando a minha presença. Nem um sinal do que se estava a passar se notava nas suas caras. A recepção foi normal e curriqueira.
Não conseguia deixar de ver aquela imagem no meu cérebro. Naquela noite fiz amor furiosamente com ela, mas verdadeiramente estava-o a fazer com ambas! Acho que me vim em ambas!!!
Tinha de ver mais, tinha de ter mais, tanto mais que o meu desempenho foi espectacular com aquela imagem a bailar omnipresente!
Imaginei que se encontrassem em momentos intimos mais calorosos e quentes do que aquele e, confesso-vos, gostava de assistir mais vezes, de preferência ao serviço completo.
Pensei em falar com ela, abrir o jogo, mas um certo voyeurismo entrou em modo automático e senti vontade de assistir sem ser "assistido".
Daí a três dias tinha marcada uma viagem que entretanto tinha sido cancelada. Achei que poderia ser uma oportunidade, pela oportunidade que se deparava visto eu estar "fora do caminho" e ser Sábado, dia livre de ambas.
Como de costume ao Sabado, lá estava ela bem cedo pela manhã a fazer companhia já que costumava tomar lá o pequeno almoço. A minha mulher estava em pijama, sem soutien, e com os botões de cima abertos, deixando a descoberto da imaginação aqueles seios que sempre me enlouqueceram, e pelos vistos a ela também.
Numa arrecadação ao lado do quarto dos hóspedes, fechada fazia bastante tempo, havia uma janela para o exterior que eu deixei antecipadamente aberta, e prevendo que não se iriam deitar no nosso quarto (ainda conheçia alguma coisa dela!), preparei a minha pequena sala de cinema: o guarda-fatos embutido na parede fazia parede com a arrecadação seria a minha tela de cinema. Perguntam-se como poderia isto acontecer e eu explico. Aquele quarto e aquela arrecadação devem ter sido em tempos uma só divisão e ali seria a passagem. Com a divisão em dois, e visto ir ser uma arrecadação, não fecharam completamente, antes colocaram o guarda-fatos a servir de divisória. Melhor para mim. Também já tinha desapertado previamente os parafusos da parte de trás e quando lá cheguei foi só, calma e lentamente, tirar a divisória.
Lá estavam elas a conversar, sentadas na cama. Podia vê-las muito bem através das portas tipo persiana do guarda-fatos. Então começou.
Não ouvi o que comentou, mas segurou-lhe na mão, sorriu e aproximou-se dos seus lábios. Beijou-a levemente, mordiscando o lábio inferior. A minha mulher inclinou a cabeça para trás mostrando o pescoço. Ao mesmo tempo, o peito arqueado assomou ao mesmo tempo que o pijama se abria. Que lindos seios!
Inclinou-se e colocou a boca em volta dos mamilos já erectos enquanto a minha mulher lhe segurava na cabeça, afagando-a. Podia ver os corpos sinuosamente mexendo enquanto o prazer crescia. Enquanto lhe beijava os mamilos, uma das suas mãos escorregou lentamente até às calças de pijama, e ela posicionou-se de modo a que a sua mão se inserisse, abrindo ligeiramente as pernas. Introduziu a mão mas levantou os olhos e, sorrindo, tirou novamente a mão. A cara de censura sorridente da minha mulher queria dizer tudo. Ela queria já senti-la, mas ela estava a torturá-la deliciosamente, de uma forma consensual e consciente. Porra! Até eu sentia o mesmo que a minha mulher! Dasse!...
A minha mulher empurrou-a para trás e ela caiu de costas na cama. Desapertou-lhe as calças e puxou-as em acto de dominância e de autoridade. As suas cuequinhas de renda azul-bébé eram mesmo lindas. Baixou-se e cheirou. Cheirei também... que cheirinho! Colocou a boca por cima das cuecas, e ela estremeceu. Tirou a camisola e vi uns seios igualmente maravilhosos, se bem que não tão fartos e volumosos, mas os mamilo eram algo de extraordinário! Chiça!...
Sentia que ele rebentava de tanto aperto, mas tinha de esperar.
Enquanto ela se sentava na cama, à beira, a minha mulher levantou-se e, colocando uma perna na cama, aproximou-se da cara dela. Ela segurou-a pelas ancas e nádegas e chupou. A sua cara desaparecia dentro das coxas da minha mulher e eu via a sua cara contorcer-se de prazer. A respiração era forte, via o ventre emitir contracções rápidas à medida que o trabalho oral continuava. Segurou-lhe a cabeça e empurrou mais forte, roçando para cima e para baixo contrariando os movimentos que ela fazia ao lamber. Até eu lambia!
O orgasmo devia estar perto porque ela forçou-se a parar. Trocaram. Ela pôs-se de quatro, rabo levantado e peito apoiado na cama com a cabeça de lado. A minha mulher colocou-se por detrás e começou a lambê-la. Percorria todo o percurso, indo de trás à frente, nada ficava por lamber. Por vezes afastáva-lhe as nádegas e podia ver o rabo dela receptivo, como que à espera de ser penetrado. Ai, Ai, que não é fácil aguentar!...
Ficaram assim por um bocado até que se colocaram na posição 69. Chiça, que é lindo!...
Lamberam-se de lado, uma por cima ora outra por baixo, numa união perfeita de cunplicidade de corpos que se mexem em uníssono. Então, como que a completar a perfeição daquele quadro (ao qual só faltava eu!...), em sintonia, vieram-se ruidosamente, querendo ao mesmo tempo gritar e continuar a lamber, numa luta derrotada à partida.
Deixaram-se ficar de lado, invertidas uma em relação à outra, corpos suados e arquejando.
E eu?! Bem, eu... posso dizer que não foi preciso mais nada!...
P.S. O que tem o título a ver com o conto? Nada, mas que era um belo presente, era!...

2 comentários:

luafeiticeira disse...

Bem.... que tesão me deixaste e até parece que estamos na mesma onda, pois o meu último conto também é de sexo entre mulheres.
beijos quentes

luafeiticeira disse...

Será que este tb te motiva...
jocas