26.10.08

As mulheres... perfeita desilusão!

Tanta parra e tão pouca uva!
Muitas ainda são mais vista que fogo, muita ameaça e pouca acção!
Queixam-se tanto que os homens não assumem compromissos, e quando o fazem, fogem a sete pés!
Vejam lá bem, tanto se acusa os homens de não estarem à altura daquilo que falam, mas quando lhes bate à porta o que tanto desejam, ficam arredias!
Depois admiram-se que continuemos a ser o que sempre fomos, porque não valem a pena!

22.8.08

O primeiro encontro

Ultimamente ando envolto em saudade... saudade tamanha que tudo me lembra de ti!
Acordo e o primeiro pensamento é para ti!
Sabes como te quero? Consegues adivinhar? Eu digo-te...
Quero dar-te a mão quando estivermos finalmente "juntos"; conduzir-te e deixar-me conduzir ao ninho dos nossos sonhos; entrar, fechar a porta e perdermo-nos num longo e delicioso beijo; percorrer logo as tuas curvas ao de leve, formando uma imagem mental indelével; depois, sentarmo-nos no chão na sala já escurecida pelo final da tarde e encaixarmo-nos um no outro, tu em cima de mim; lentamente, e enquanto te beijo, ir levantando a tua camisola que tu facilitas elevando os braços; fazes-me o mesmo; sentimos a ânsia por sob a roupa, mas manetemos o ritmo calmo, deixando crescer as emoções; abro-te as calças... abres as minhas... queres... quero... mais um beijo; ficamos em roupa interior; a tua lingerie vermelha sangue sedosa reflecte os poucos raios de luz que penetram a sala; olho... és linda!
Levantas-te, dás-me a ver-te, saboreio cada centímetro de ti...
Danças lentamente convidando-me... vou... levanto-me... amarro-me em ti... dançamos... não há música... só sussurros...
Abres o soutien... ele cai... deixa-lo cair... sorrio... são lindas!
Bamboleias as ancas fazendo com que a cuequinha deslize lentamente para o chão.
Baixaste e tiras-me as minhas ao mesmo tempo que deixas roçar a tua cara nele.
É bom!
Beija-lo, acarcia-lo, envolve-lo, tudo devagar, o que me deixa louco.
Ajoelhas-te... sentas-te... sigo... beijo-a... é boa... fico perdido no meio das tuas pernas... demoro-me lentamente... gemes em surdina... agarras-me a cabeça... empurras...
Olhas para mim. Ficas como uma felina que és, dando-me e eu vou por trás.
Enquanto te observo, apetece-me pedir-te para te penetrar o rabo... Não peço, fico pela imaginação.
Encosto-me a ti e coloco-o pertinho dela, tocando-lhe ao de leve. Deslizas ligeiramente para trás de modo a fazer pressão, mas sem o deixar penetrar. Faço o mesmo.
Ficamos assim por momentos que parecem eternos, à medida que uma e outra vez repetimos os movimentos. Vai-se tornando fácil, cada vez mais fácil, e ele cada vez vai penetrando, milímetro atrás de milímetro em cada nova investida, até que, finalmente desliza totalmente para dentro de ti, juntamente com um gemido mútuo de prazer contido.
A chama há muito se encontra acesa, por isso ambos aceleramos rapidamente de encontro ao que senimos no momento, paixão pura e prazer selvagem!
No final atingimos o climax em simultâneo, entre risos e gemidos.
Deixamo-nos ficar deitados, lado a lado, enquanto a noite nos envolve neste final de tarde.

19.8.08

Orgasmo ao sol

O dia estava quente! Um pouco de vento, mas nada que esfriasse os desejos.
Fui para uma praia afastada dos olhares dos comuns mortais e escolhi bem o espaço onde me espraiar.
Tirei a roupa e deitei-me.
Comecei a meter creme no corpo. Quando comecei a meter creme no abdómen, pareceu-me sentir as tuas mãos. Excitei-me. Fechei os olhos, vi-te. Com a outra mão apertei o peito... contraí-me contra a "tua mão".
Olhei em volta... estava só... aproveitei.
Tirei os calções e fiquei nu. O sol acariciava-me a pele, e eu, abrigado por detrás de uma rocha e junto a uma falésia, deixei o seu calor beijar-me.
Deitei-me e fechei os olhos. Estavas ali, e eu estava excitado, muito excitado. Sentia-o duro, as nádegas contraíam-se fortemente.
Agarrei-o como costumas agarrá-lo, e descobri-lhe a cabecinha rosa. Soube-me bem... senti os teus lábios e a tua lingua a percorre-lo, e aquela sensação de retraimento ao primeiro contacto.... Hummm, saboroso!
De seguida empurrei-me para entrar dentro da tua boca.
Com estes pensamentos, masturbei-me loucamente. Estava em delírio. A minha mão percorria o meu tronco apertando como tu apertas. Disse-te palavras em voz alta... ouvi-me... ouvi-te dizer para me vir na tua boca, no teu peito... não resisti... és demais... e então vim-me, e uma acalmia acompanhou-me enquanto os ultimos espasmos calmamente abrandavam.
Parei. Deixei-me estar um bocado assim, de olhos fechados, a saborear o momento, e a perceber que não estavas ali. Mas sorri... soube-me bem!
Apoei-me nos cotovelos, olhei para ele meio murcho, a barriga com esperma e... espreitando por cima da rocha que me servia de abrigo, não muito longe, um casal apanhava sol. Não acho que me tivessem visto, mas será que me ouviram?

17.8.08

Será amor?

O que é o amor senão aquela sensação no fundo do estômago, aquele nó que nos aperta mas que gostamos de sentir...
O que é o amor senão aquela impaciência de estar longe e sem noticias, mesmo que poucas horas medeiem o último contacto...
Mas será amor ou paixão?
Quem sabe explicar o que é um e o que é o outro?
Eu e ela estamos juntos, isso é undubitável, mas para já, àparte alguns momentos reais, amor ainda não fizémos, só nos envolvemos "a sério" metafóricamente...
Tenho dúvidas, dúvidas essas que se prendem com passos, passos que a se darem implicam mudanças, e mudanças que arrastam pessoas...
Mas que fazer quando se vira uma esquina, e em vez de encontrar a realidade normal, entramos num "paranormal metafísico" que nos surpreende?
Que fazer depois se esse "paranormal" nos cativa e seduz, passando a ser o normal?
Ufa!!....
(Já devem ter compreendido que estou numa fase menos hard e mais in love, menos explícita para ser quase introspectiva, e isso poderá fugir do âmbito geral deste espaço, mas... prefiro esta escrita a abandonar a escrita aqui por falta de "inspiração" !)

5.8.08

Duas mulheres

Um homem... duas mulheres...
E aquela sensação de que não estamos a ser leais está ao contrário?
É mesmo confuso!...

3.8.08

Hummmm... Será??!!!!

Parece-me que sim....
Parece que conheci alguém "daqui", mas sem saber que o era...
Parece que também ficou surpreendida porque lhe parece que...
Parece-lhe que sim...
Parece que conheceu alguém daqui...
Parece que também está supreendida porque lhe parece que...

Pois... parece... tantas aparências...

Hummmm.... Parece tão bonito parecer que sim!...

Ui!... E se for em vez de só parecer?...

2.8.08

Uma "amiga" mais que colorida!...

Que linda amiga que conheci... que linda, de facto!...
Em pouco tempo conquistou o meu regaço... e de colorida passou a Arco-íris!
Humm, o terreno que foi cultivado... os gostos e desejos aumentados... a desinibição crescente... as conversas teasers... Humm, que g(ô)sto!...
Estou maduro... para ser colhido...
Está madura... para ser colhida...
Que prato!!!!

22.7.08

Fico lixado!

Bem sei que cada um é livre de fechar a leitura do seu bloque a quem quer que seja, mas seja como for, num espaço aberto a uma comunidade onde o anonimato está garantido pelos pseudónimos, e a possibilidade de filtrar as mensagens postadas ostracizando quem seja agressivo, não me parece fazer sentido bloquear todos os não "conhecidos", retirando a oportunidade de disfrutar da literatura mais ou menos erudita de cada um!

As meninas da minha vida

Descobri uma menina que é uma senhora, e que se enquadra em tudo aquilo que procuro numa mulher. Mas há um problema, a minha condição não permite dar-me todo, nem me parece que deseje que me dê em part-time.
Bem sei que sempre podia ser a minha amiga colorida, como noutros tempos aqui referi, e deixar-me dar-lhe tudo de mim quado estivesse com ela. Mas não me parece...
Mas há ainda outro problema, e esse é que me confunde mais: ela quer-me como a ninguém, agora que me conhece deveras! Mas as coisas não se podem desenvolver assim, sem mais nem menos...
E se não dá certo? E se toldados pela voz da paixão, mesmo que equilibrados pela voz da razão, isto seja isso mesmo, uma paixão?...
Não quero abandonar o que sou, nem quero perder o que está ao meu alcance...
Oh! Vida... cada vez que se encontra um caminho, um cruzamento aparece!...

11.7.08

Paixão versus Amor

A Paixão, doce paixão, que aquece, ilumina e dispara os sentimentos...
Olhamos e recusamos a Paixão porque temos Amor... Amor que já não é Paixão e não nos aviva, antes consome lentamente.
Pode o Amor conviver com a Paixão?
Dizem que o Amor é cego, eu digo que o que cega é a Paixão!
Procuramos Amor, mas o que procuramos é Paixão, e o Amor cresce quando mantemos a Paixão por perto, quando nos sentimos vivos e fazemos viver.
É um pensamento egoísta querer Paixão e Amor ao mesmo tempo, pois ambos não se concretizam ao mesmo tempo e da mesma maneira...
Então como ter ambos?!...
Simples, através dos segredos... "O que o olhos não vêem, o coração não sente!"...
Só há um problema e uma solução: ou andamos a trocar a cada dia ou...
Estes segredos têm é de ser mantidos enquanto chama do Amor que se tem, porque senão estaremos a trocar um Amor por outro Amor, e procuraremos outra vez a Paixão!
É tão bom estar apaixonado, ter momentos de querer mandar tudo para o ar porque a Paixão é um fogo, uma falta de ar, uma comiseração quando se está apartado, enquanto o Amor é por vezes o extintor...
Poderão muitos clamar que possuem o Amor, e que este é Paixão, que o seu/sua parceiro(a) são perfeitos, mas eu desconfio desses sentimentos!...

2.7.08

Anjinho ou Diabinho?

Já me chamaram diabinho, embore me ache um anjinho!
Ou serei um anjinho que por vezes se torna diabinho?

Será sina?!

Amo um poeta já ido! Um boémio terreno amante da vida e das mulheres!
Amo-o pelo que representa, um ser preso procurando liberdade para se prender!
Por isso, será por isso, que atraio tanto as mulheres que não são livres?
Ou será que sou eu que as atraio, qual íman amoroso em modo casado/comprometido?

É incrível como é possível!

Já antes tinha encontrado uma alma gémea... uma alma gémea!...
Mas agora encontrei-me a mim próprio!
Isto é ainda mais profundo que um semelhante... sou eu espelhado no lado feminino...
Já antes tinha estado em contacto com o meu lado feminino dentro de mim, isso é possível e desejável, para se procurar compreender a outra parte, mas encontrar o meu lado feminino fora de mim... É lindo, desconcertante, breath taking, e no fim de tudo... inacessível!
Chiça, que ele há sorte!
É inacessível mas não porque não me reconheça, porque não me veja as suas virtudes, porque não se sinta atraída também, mas porque não é livre.
E agora?

27.3.08

A Poesia dos Outros

A alma de um poeta pode encontrar-se em todos os cantos, temas e assuntos, até nos assuntos onde aparentemente se não encontra um poeta.
Não é que goste muito de ler outros poetas, mas quando se me deparo com os seus escritos, eleva-se em mim esta vontade de escrever, de elevar o espírito à grandeza suprema dos Deuses, aquele patamar de existência intermédia permitida aos mortais.
O lado feminino da vida é o portal de quase todos os poetas, e entenda-se feminino num sentido lato e não literal, pois esse lado está presente em tudo o que nos rodeia.
Senti-me bem... soube-me bem... voltarei lá para reacender a chama das palavras que dormitam suavemente no leito cinzento... sim, a fogueira precisa de combustível para se manter acesa, e de quando em vez, umas quantas acendalhas aceleram o seu fogo... e a mim!

Ondas psiquicas

Noto que existo mais do que nunca!

Noto que a minha presença é notada, não pela beleza mas pela força que emano!

Noto que me sinto mais vivo que nunca!

Noto que a minha confiança se reflecte na atracção que exerço!

Noto o desejo que cresce à minha volta pela força do que represento!

Noto o que querem no silêncio das suas palavras que não dizem!

Noto que querem... sei que quero... Façamos!

Quando?!...

15.3.08

Gosto de sentir...

... quando as mulheres que me rodeiam se sentem "pertrubadas" por mim!
... que tremem quando as olho bem dentro dos seus olhos!
... que mexo com o sentir delas e as confundo!
... a adrenalina da possibilidade!
... que posso ter quem quiser!
... que posso mas até nem quero!
... que quero mas resisto!
... a vida pulsar nas calças!
...

2.1.08

Limbo (conto um conto sem ponto)

Foi uma noite e pêras!
Bem regada, bem vivida e bem louca, até que, esgotados pelas longas horas de folia, entrámos na casa dela, eu, ela e mais 4 raparigas e 2 rapazes.
O ambiente é um pouco surreal, com as imagens a passar intermitentemente, por força do álcool que circula ainda nas nossas veias.
Rimos sem bem saber bem porquê, com a cabeça à roda numa tontura colectiva. Vejo-os começar a "enrolarem-se" uns com os outros, mas eu não consigo sequer levantar-me. Percebo que é a loucura total, quero participar mas faltam-me as forças. Elas olham para mim, convidam-me. A única coisa que consigo fazer é sorrir, seguido de um acto contínuo de fechar os olhos. Os músculos não me obedecem.
Estou consciente.
A F. aproxima-se de mim e acaricia-me. Tenho tusa... gosto... é bom... quero que continue...
Abre-me as calças e despe-as. Ajoelha-se entre as minhas pernas e quando começa, as luzes "apagam-se". Todo eu sou, neste momento, sensibilidade.
Noto que me pára. Está a meter um preservativo. Ui! Vai ser bom, a F. é muito, muito boa mesmo...
Espera aí, o J. está aqui também... que vai acontecer?
Vira-se de costas e enfia-se toda no rabinho, enquanto o J. a penetra. É estranho, mas o facto de estarmos os três sabe-me bem...
A L. vem até nós mais o C., e ficam ali a observar aquele "carrocel". Os restantes rodeiam-nos, e entre risos e incitamentos, tocam-se, beijam-se e até fazem sexo enquanto nos observam.
Começo a sentir aquele calor louco que me amacia os músculos antes do climax, e parece que a F. sentiu também, pois libertou-se do J. e tirou-me o preservativo. Agarrou nele e colocou-o bem junto da sua boca amparando-o com a língua. Sinto-me vir... não explosivamente mas lentamente, para dentro da boca dela, enquanto ela o agora envolve com os seus lábios fazendo-o desaparecer.
Acordo agora... quantas horas se terão passado?... Terá tudo sido real?... Nah!... Não deve ter sido... olho para baixo e vejo... estou sem calças! Oh! Diabo!...