20.2.07

Ao ar livre

Encontrámo-nos. Ela estava triste, precisava desabafar. Falámos por um bocado, beijámo-nos, acariciámo-nos, mas faltava algo.
"Vem fazer amor comigo" disse.
Surpreso pela hora, hesitei, mas fui. E ainda bem que fui.
Lambeu-me dentro do carro, mas a noite estava linda, e como estávamos apertados, saímos para fora.
Baixou-se, e numa posição espectacular, joelhos para os lados e semi-nua, lambeu-me, chupou-me, fez escorregar os dedos pelo meu pau de uma maneira que quase me vim (de referir que estávamos bem perto de uma discoteca, e embora o local fosse num cantinho, uma estrada passava bem por trás e não era assim tão improvável alguém passar. Ah! E estava lua cheia!).
Virou-se dando-me o seu cuzinho a ver. Lindo!
Penetrei-a bem fundo em pé. Que loucura!
Não estava bem, pois não tinha onde se apoiar. Fez-me andar. Apoiou-se num pinheiro, e semi-dobrada para a frente, continuei a penetrá-la por detrás.
Não estivemos muito tempo, mas o suficiente para nos virmos os dois de uma forma extraordinária. Nunca tinha estado nem feito nada assim. Foi louco, mas senti-me bem. Se calhar é isso a loucura, sentirmo-nos bem.
Rimo-nos. Abraçou-me (é algo de onde retira muito prazer, do abraço).
Já se ria, o que quando chegou ao pé de mim não fazia. senti-me bem também por isso, por ter conseguido dar prazer para além do acto físico.
Oh! Como eu amei aqueles momentos! Senti-me Homem, Macho Alfa, que domina a planície e tudo o que está definido pela sua fronteira, não pela força mas pela sensibilidade que a escolha livre e voluntária proporciona.

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