14.4.07

A perda da virgindade II

Conhecem o que acontece ao corpo quando se começa a treinar e se faz um primeiro treino muito duro, e o corpo dói-nos até a pensar? Pois era assim que me sentia após aquela noite, bem dorido.

Após reflectir (vejam lá bem, reflectir, o rapaz devia ser doido!) fui-me encontrar com ela outra vez. Tomámos um copo e, depois de conversarmos um bocado, fomos até à praia. O sitio era perfeito pois umas dunas altas faziam uns buracos fundos onde nos aninhámos.

Acariciámo-nos e ela abriu-me as calças tirado-o para fora. Quando lhe estava a mexer perguntou-me: "Posso lambe-lo?".

Eu, que não sabia o que isso era por experiência, disse : "Podes."

Todo eu respirava confiança que não tinha. Lambeu-me e acredito que tenha sido bom, mas eu não senti nada. Estranho, não é, mas a minha inexperiência anulou qualquer prazer que pudesse retirar daquele momento. Vejam bem que eu poderia ter efectuado também ali a minha primeira experiência oral, e nem nisso pensei. Era novo! Só imaginava ter relações através da penetração fálica....

Depois de mais uma noite memorável, ficámos a conversar.

A certa altura fez-me uma pergunta que até hoje me arrependo da resposta, por aquilo que impediu e por aquilo que destruiu.

Naquela altura, e se calhar ainda hoje, muitos jovens não consideram o ser virgem como um ponto alto, antes podem achar que é algo que já não deveria acontecer. Eu pensava assim (estúpido, Ahn!).

Bem, a pergunta foi: "Porque é que fizeste amor comigo?"

Iamginem a pior resposta possível, e não chegará nem perto do que eu fiz. Em vez de dizer que era virgem, que ela tinha sido especial, que para sempre a recordaria por esse momento (e que na realidade era o que sentia), refugiei-me naquela aura de macho que nunca pode demonstrar fraqueza e disse: "Por necessidade."

Não me recordo bem do que aconteceu a seguir, ela não fez nenhuma cena nem se foi embora de repente, mas até hoje nunca mais a vi.

Até hoje acredito que sou o que sou por causa do que fiz, e do que não fiz e deveria ter feito, com esta Senhora (com letra grande): o meu respeito com quem estou, a necessidade de proporcionar os melhores momentos possíveis sem ser egoísta, e sentir que há que procurar respeitar os ritmos da mulher e adaptarmo-nos a eles.

Por isso, no outro post e neste, faço a minha sincera homenagem a esta mulher, que como já referi, gostaria muito de voltar a ver e de lhe demonstrar o que realmente senti e sinto por ela. Já se passaram muitos anos, muitos mesmo, mas a ligação que me une é hoje ainda mais forte, de admiração e de respeito, ao contrário do desrespeito que lhe demonstrei então. Até breve!...

4 comentários:

Gaija disse...

hehhehhehehehehe....Realmente...não estiveste lá mto bem..... não admira q nunca a mais lhe tivesses posto a vista em cima...

beijosss da gaija

Carlos Seixas disse...

gosto dessas homenagens às mulheres!!

Redshoes disse...

Quando somos jovens e inexperientes e sobretudo nestas alturas marcantes, geralmente não nos sabemos expressar da melhor forma possível.. Quando crescemos, desejamos sempre voltar atrás a fazer a coisa "certa".

De certeza que se houve mágoa, há muito que foi perdoada..

beijos

Moura ao Luar disse...

Pois sensibilidade não tiveste muita não, além de que não foste sincero. Mas quem não erra meu amor?